quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Silêncio


Martin Luther King exclamou: "O que me preocupa não é o grito dos maus, mas o silêncio dos bons."

Não há silêncio dos bons porque não há bons. Há o silêncio dos atos e palavras de bondade...


...E esse tipo de silêncio, pra mim, só pode vir de um ser humano que, de fato, não é bom, mas pode (e deve) procurar praticar a bondade, o amor.

Amor que transforma. Ser humano transformado que transforma, transmitindo o amor que o transformou.

Chega de indiferença. Chega de egoísmo, de egocentrismo. Mais PERCEPÇÃO, mais AÇÃO, mais ALTRUÍSMO, mais COMPAIXÃO.

(Rute)

2 comentários:

  1. Caramba!

    Isso é muita verdade.
    Estou organizando uma oficina pro IPL, de envolvimento sócio-político, e hoje assisti um filme chamado senhores da guerra que me fez refletir sobre isso.
    No filme, um dos personagens tem um ideal de justiça, de não maltratar às pessoas das cidades tomadas, no entanto, ele vence várias batalhas e a Imperatriz da China o honra colocando-o como governador sobre dois principais "estados" do império. Isso acaba com todo o sentido de justiça. Ele termina por matar um dos caras que mais o ajudou, com quem ele fez uma aliança de sangue.
    E durante as leituras pra oficina li algo em incomparavel cristo que fala que: “... a justiça cristã é maior que a justiça farisaica porque é mais profunda. É uma justiça do coração, uma justiça não apenas de palavras e atos, mas especialmente de pensamentos e motivações (veja Mt. 5: 21-30). É nesse sentido que Jesus era o cumprimento da lei. Ele a levou a sua conclusão lógica. Ele ia além de um entendimento superficial dela, chegando à sua demanda radical de justiça no coração.” (p. 21)

    Eu acho que é isso. Em nós não há bondade, apesar de existirem pessoas que consideramos boas. A transformação que gera transformação só pode vir de Jesus. O homem-Deus que viveu a justiça que não está baseada em interesses próprios, mas em um amor doador.

    Espero ter conseguido expressar o que acho!

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