quarta-feira, 17 de abril de 2013

O contínuo e eterno (re)encontro

 
  
Quem são todos vocês
que passaram por mim?
E vocês
que passarão?

Venha aqui,
chegue mais perto,
permita-me
(vi)ver-te

Vamos ser nós mesmos (e mudar)
sem máscaras
sem medos
expostos, abertos.

Eis minhas entranhas.
Não é engraçado como somos parecidos?
Iluminados,
sombrios...

Vou aí,
chegar mais perto.
E, quando eu não tiver forças pra me aproximar,
peço que venha.

Não se detenha,
não se afogue em si,
assim como não quero me afogar em mim.
Me ajude, te ajudo.

Ah, então esse é você.
Bem, essa sou eu.
E vocês
que virão, que passarão?

Eis-nos lá, aqueles seremos nós.
Ou terão sido, pois já teremos ido (daqui).
E nada terá sido em vão
desde então (desde o "nós"). Nem será.

Eis as nossas entranhas.
Não é engraçado como somos parecidos?
Mais iluminados,
um pouco menos sombrios.

Um a um,
um junto ao outro, um pelo outro, por Ele.
Transformados.
Jesus Cristo (assim, de repente? Não, desde o início).


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